Ao longo dos anos, a moda tem sido moldada pela interseção entre identidade e expressão individual. Atualmente, a mídia exerce um poder significativo na definição de padrões de beleza e consumo, determinando o que os consumidores assistirão e desejarão.
Seja na televisão, revistas, cinema ou redes sociais, a mídia desempenha um papel crucial na criação de padrões de beleza. Ela frequentemente apresenta ideais de beleza irreais, com corpos perfeitos, rostos simétricos e estilos de vida glamorosos, moldando o público para consumir imagens editadas e distantes da realidade. Essa pressão estética e a constante comparação podem ter efeitos negativos sobre a autoestima e o bem-estar das pessoas.
Além de influenciar padrões de beleza, ela também constrói o desejo de consumo. As campanhas publicitárias frequentemente associam produtos a estilos de vida desejáveis e incluem celebridades para criar um sentimento de pertencimento. Essa estratégia não só promove produtos, mas também alimenta a criação de novas tendências, incentivando o consumo contínuo.
Plataformas como Instagram e TikTok ampliaram esse efeito, permitindo que qualquer pessoa se torne um influenciador digital. Com suas experiências de moda e estilo de vida compartilhadas com um vasto público, muitos influenciadores, muitas vezes patrocinados por marcas, promovem produtos e estilos. A exposição constante a essas imagens e mensagens pode levar à internalização dos padrões de beleza e consumo, reforçando a ideia de que a felicidade e a autoestima estão diretamente ligadas à aparência e a certos produtos.
Dado o impacto profundo da mídia na percepção pública e nas escolhas de consumo, é essencial desenvolver um olhar crítico e questionar os padrões impostos. Priorizar a autenticidade e promover uma moda e um consumo mais saudáveis pode ajudar a combater essas influências e apoiar um bem-estar genuíno.
Foto de Capa: Reprodução/Fahrenheit Magazine
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